Tenho agora 38 anos.
12 anos de Teatro Musical.
Tive dias bons... tive dias que eu gostaria de esquecer... dias que eu daria a minha vida para que não terminassem.
Vivi numa casinha amarela, tive dias de contos de fadas contemplando sorrisos ou roubando um arco-íris. Vi sonhos serem despedaçados. Tive dias de herói e dias de vilão. Ainda prefiro os dias em que sou eu mesmo. Sonhei alto. Rezei baixo. Chorei na medida da minha felicidade e da minha decepção.
Amo a minha profissão.
Tenho orgulho de ser parte desse teatro... de tudo o que é mágico e raro.
Cruzei com muita gente.
Fiz muitos amigos e outros me ensinaram a lei da "não" unanimidade. Sou grato à eles pela pessoa que sou hoje.
Obrigado Deus!
Obrigado a minha familia que sempre esteve lá quando eu mais precisei.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Simples - Ivan Parente
Video produzido por Fernanda Ribeiro para a Música "Simples" do CD "Isto Não é Uma Declaração de Amor"
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Dos Dias...
Em todas as noites... antes de me sentir seguro entre travesseiros, cobertores e frases decoradas para alimentar a minha fé em enfrentar as horas que alguns se dedicam a destruí-la... penso nas pequenas surpresas deste presente que de alguma forma me foi confiado. Estar vivo.
E o que realmente significa estar vivo...
Sentar na janela?
Muitos preferem os corredores e nem por isso podem dizer que não estão vivos.
ou
Simplesmente fazer a viagem toda de pé.
Na verdade o que me vem a cabeça nestas horas tão minhas é que não importa em que lugares eu esteja e sim o que eu farei com a oportunidade de estar naquele minuto... naquele lugar.
O que me vem a cabeça é a forma com que eu vou enfrentar ou lidar com aquele elemento surpresa... aquela pessoa surpresa... como eu vou influenciar aquilo de uma forma positiva... respeitosa sem deixar de ser criativo... transformando aquela parcela da minha vida num momento único... fotografado... para que quando eu olhar para ele possa dar aquele sorriso e ainda assim me sentir seguro para conseguir colocar a cabeça no travesseiro sem lembrar que ela é a parte mais pesada do meu corpo.
E o que realmente significa estar vivo...
Sentar na janela?
Muitos preferem os corredores e nem por isso podem dizer que não estão vivos.
ou
Simplesmente fazer a viagem toda de pé.
Na verdade o que me vem a cabeça nestas horas tão minhas é que não importa em que lugares eu esteja e sim o que eu farei com a oportunidade de estar naquele minuto... naquele lugar.
O que me vem a cabeça é a forma com que eu vou enfrentar ou lidar com aquele elemento surpresa... aquela pessoa surpresa... como eu vou influenciar aquilo de uma forma positiva... respeitosa sem deixar de ser criativo... transformando aquela parcela da minha vida num momento único... fotografado... para que quando eu olhar para ele possa dar aquele sorriso e ainda assim me sentir seguro para conseguir colocar a cabeça no travesseiro sem lembrar que ela é a parte mais pesada do meu corpo.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Na minha janela...
quinta-feira, 25 de março de 2010
Eu Vi Estrelas...
Se vocês não se importam... tenho que dividir minha falta de atenção.
Não só por que os dias são corridos ou por que a cidade está sempre iluminada e por isso a minha atenção se manifeste de uma forma óbvia, mas devo admitir que hoje percebi o quanto nossos olhos não são capazes de ver nada além do que realmente queremos ver.
Num destes dias levantei os olhos e lá estavam elas... brilhando...
Eu vi estrelas...
Alguém apontou o Céu como se fosse uma ação óbvia e eu na minha metáfora cética no começo apenas vi e de repente... como num passe de mágica... eu realmente enxerguei.
Eu vi estrelas.
De quantos anos precisamos para realmente ver estrelas.
Eu juro...
Sou amante da poesia e da metáfora, mas alguém me fez ver estrelas...
De todas as formas e de todos os tamanhos... lá estavam... todas elas sorrindo pra mim.
São de pequenas coisas que as grandes coisas são feitas.
São de pequenas metáforas que as grandes poesias são feitas.
Foi assim que eu comecei meu dia sem mesmo ter tido a chance de colocar a cabeça no travesseiro e brincar de sonhar.
Acordei com estrelas na cabeça e uma Clave de Sol cravada no meu peito.
Pedaços de uma melodia que eu ainda não escrevi... que nem sei se ainda vou escrever.
A cabeça dói.
O coração dói.
Ainda assim a alma está em paz esperando que alguém comece a contar as estrelas que eu não pedi pra ver.
terça-feira, 23 de março de 2010
De Volta... Olho em Volta...
Consigo te ver...
Era difícil enxergar por causa de toda aquela fumaça que eu mesmo criei...
Estou de volta...
Olho em volta...
Agora sim ficou mais fácil entender a paisagem...
Ontem eu ainda tinha uma ponta de esperança de encontrar depois de tudo alguma coisa que fizesse você perder o medo de voltar a ver os encantamentos... os pequenos sonhos... os desastrosos erros querendo encontrar meios de cura... os juramentos... os torpedos... as entrelinhas... os dias frios... Outonos...
Prevaleceu o Inverno de tudo aquilo que um dia foi Primavera.
Algum tempo atrás ainda havia pedaços de poesia que nos faziam sonhar. Por algum tempo me agarrei a eles para não perder o que sobrou daquele cenário.
Hoje li tuas palavras. Palavra por palavra. Mudei sentenças. Tentei ainda achar algo de nós em cada uma delas. Não há mais nada de nós nelas. Já não havia nada de nós quando eu te entreguei as minhas últimas palavras. Palavras que substituíram tudo o que havia de melhor em nós.
"Tengo miedo del miedo que da" pero "No puedo dejar de te amar"...
De volta... olho em volta e tenho medo por que não me reconheço escrevendo... desistindo... mas respeito e começo dar os primeiros passos. Já era hora.
Não foram alguns dias... foram meses para se ter alguma certeza... se é que ela realmente existe.
Não tenho certeza, mas respeito o silêncio. Um passo de cada vez.
Não quero olhar para trás.
Não quero olhar.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Sobre Ladeiras e Sorrisos...
Quando eu abri os olhos... e já era tarde demais para fechá-los... lá estava você... descendo aquela ladeira. Parecia vindo de algum outro mundo. Desses que a gente cria quando está dormindo.
Não trazia nada nas mãos, mas levava consigo um dom...
De repente eu estava caminhando em sua direção. Na direção que os corações tomam quando são abatidos por flechas que partem de todos os lados. Havia poesia em cada pedaço de chão que eu pisava. E lá estava você... dando os últimos passos até chegar ao fim da ladeira. Apenas um sorriso no rosto. E era só o que eu precisei para saber que era você.
Você apareceu. Era uma idéia tão distante. A idéia de se apaixonar por alguém está em quase todos os nossos pensamentos... de uma certa forma até nos confunde. Queremos tanto essa sensação invadindo os nossos poros que não calculamos a probabilidade do alvo ter alcançado o ser errado. E normalmente achamos que somos o ser errado.
Mas naquele dia em que você apareceu... eu não tive tempo de pensar em nada... e agradeci. Fechei os olhos e agradeci.
Os dias correram. Não fui capaz de alcançá-los.
Eu te acordei do teu sonho. Desculpe amor.
Quero te fazer dormir para sonhar novos sonhos...
Deixa-me ir... deixa-me te encontrar...
Encontra-me.
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